Dos meus amores
E ao ir-me, encharcado de pétalas assim,
ouvi um cicio no seio das flores...
Cuidadoso, coerente, receoso, pergunto eu:
— Quem suspira? A resposta foi miúda:
— Sou eu.
E nada mais perguntei, nem nada foi dito...
E nem precisava, porque aquele jardim
era eu quem cuidava.
E cuidando de modo one way,
o carinho que recebia, ardente,
nas poucas vezes, eu sei, era tudo o que eu queria.
Portanto, coerente, calei...
E, de suspiro em suspiro, segui a trilha do caminho,
cuidadoso, às vezes, frio... Cuidava como podia,
regava com meu orvalho o seu bem-querer..
De suas cores e do seu perfume me alimentava...
Mas, na colheita, no entanto,
firo-me vez em quando nos espinhos...
Mesmo assim, sangrando,
me quedo apaixonado aos seus carinhos...
E ao ir-me, encharcado de pétalas assim,
ouvi um cicio no seio das flores...
Cuidadoso, coerente, receoso, pergunto eu:
— Quem suspira? A resposta foi miúda:
— Sou eu.
E nada mais perguntei, nem nada foi dito...
E nem precisava, porque aquele jardim
era eu quem cuidava.
E cuidando de modo one way,
o carinho que recebia, ardente,
nas poucas vezes, eu sei, era tudo o que eu queria.
Portanto, coerente, calei...
E, de suspiro em suspiro, segui a trilha do caminho,
cuidadoso, às vezes, frio... Cuidava como podia,
regava com meu orvalho o seu bem-querer..
De suas cores e do seu perfume me alimentava...
Mas, na colheita, no entanto,
firo-me vez em quando nos espinhos...
Mesmo assim, sangrando,
me quedo apaixonado aos seus carinhos...