branca escrivaninha

a pele,

a pena...

a pena de estar imprimindo verdade que doa...

a tinta

o deleite da tinta

a força da tinta escura

e o deleite da tinta branca que se lança permanente

ao infinito do corpo branco

como uma antárdida cheia de vulcões imersos...

lá vem a feminina lava

que lava a alma do casal de poetas loucos

belé de lençol

intrépidos bailarinos

intrépidos seres de química viva e pensante

e mais que pensante

pulsantes..

pulsantes e esperançosos

...esperança de cinema real

será carnaval

será natal naquela cama.

Luciano Fortunato
Enviado por Luciano Fortunato em 28/09/2007
Código do texto: T672125