branca escrivaninha
a pele,
a pena...
a pena de estar imprimindo verdade que doa...
a tinta
o deleite da tinta
a força da tinta escura
e o deleite da tinta branca que se lança permanente
ao infinito do corpo branco
como uma antárdida cheia de vulcões imersos...
lá vem a feminina lava
que lava a alma do casal de poetas loucos
belé de lençol
intrépidos bailarinos
intrépidos seres de química viva e pensante
e mais que pensante
pulsantes..
pulsantes e esperançosos
...esperança de cinema real
será carnaval
será natal naquela cama.