ETERNO AMOR

E por amor fez-se pranto, e em cada canto uma lembrança, uma memória, um detalhe. O passado de volta, uma dor. Em cada rosto o teu, a cada instante a tua aparição, perco a fé, perco a razão. Cada dia assim, você em mim, como marca de ferro em brasa, como tatuagem no corpo. E por amor fez-se pranto quando no teu abandono pediste para te esquecer e me esquecendo de te esquecer continuei te amando. Ai de mim!

Percílio de Aquino
Enviado por Percílio de Aquino em 28/09/2007
Reeditado em 03/02/2017
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