DOM DO AMOR

Muitos buscam ser, pra sempre, amados,

Vivem sozinhos, tristes, amargurados,

A sofrer.

Não encontram, na vida, a companhia

Que os faça sentir a alegria

De viver.

Experimentam, no fundo, grande dor,

Não conhecem o que seja o dom do amor,

Perdem-se, enfim, na procura incessante

De uma alma gêmea, a verdadeira amante

Sem par.

Que com eles esteja, a cada momento

E não lhes saia, jamais, do pensamento,

Nem sonhar.

A esperança que ao seu viver dá cor

É encontrar em alguém o dom do amor.

A existência desses tão pobres viventes

É permeada de sonhos, com ardentes

Paixões.

Querem, somente, amar e ser amados,

Realizar os desejos de amor, acalentados -

- Nos corações.

Não se conformam em, do nascer do sol ao pôr,

Viver a busca sem fim do dom do amor.

E, qual tolos, procuram explicar

As razões que envolvem o amar,

Os modos...

Pelos quais se chegue à plenitude

Do sentimento que, neles, tudo mude,

Em todos

Os dias de um futuro promissor,

Em que hão de descobrir o dom do amor.

Não vêem que é tudo inútil, vão,

Que não se explicam as razões do coração

Porque

Não sabemos se tais razões existem,

Pobres daqueles qu'em vê-las, insistem -

- Eis que

Já nasce o dom do amor conosco, à prima hora

E não seria um dom, se assim não fora.

Bom dia, amigos.

Agradecendo a Deus por mais este dia de vida que Ele nos concede, desejo a todos um dia de plena paz e pura poesia. Bem-vindos à NOSSA página, que tenho o prazer e a honra de compartilhar.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 13/08/2019
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