MOMENTO

Sereno da noite, companheiro e amigo,

que adormecidas plantas umedece,

sereno constante e tão presente.

Esquálida rua solitária e fria,

senda silenciosa de um amor errante,

que caminha a ermo, descontente.

Madrugada cálida e renitente,

senhora de tantos silêncios,

cúmplice deste coração triste.

Oh! noite em que vago sem destino,

carente solitário e sem carinho,

testemunha de um amor peregrino.

A névoa que é teu véu me encobre,

bicho carente, eu queria um colo,

e esse meu sono que não vem...

* Esta poesia está no livro "Paixão&Poesia" a ser lançado brevemente com poesias românticas. Visite o blog http://paixaoepoesia.zip.net com poesias do referido livro.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 27/09/2007
Código do texto: T671527
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