O velinho
O velhinho quer um lar para morar.
Um lar bem aconchegante,
Que pouco tem a pagar,
Mas onde tudo se pode falar.
O velhinho quer uma família
Que o saiba amar de verdade
Onde não há codinome,
Não haja bulling nem horrores.
Apenas amores para o dia findar.
O velhinho quer um lar para morar
Onde haja prelúdio para acordar gente grande
Com pessoas amáveis
Onde há primeiro socorro ao enfrentar o mar.
O velhinho e seus protetores
De amores abastados
Darão as mãos e andarão rumo ao ignorado
Depois de o subconsciente ouvido
O fim das parcialidades de quem sabe julgar.
Quem quiser e puder adotar um velhinho
Como esse é só passar na “rua da amargura
25, apartamento, 37 quinto andar...”