MORENO

Gosto de lembrar do meu moreno.

Jovem, atleta, cantante.

Disfarçava seu amor,

com raminhos de flor

que entregava-me nos encontros.

Meu primeiro e único homem.

Esse amor começou cedo.

Foi vingando com o tempo.

Não declarei meu amor,

receiosa por enquanto.

A timidez do momento, ou

talvez daquele tempo,

impedia-me de dizer que

o meu amor era grande.

Entretanto, nada dificultou

a realização desse sonho.

Terminamos juntinhos.

Para a minha alegria,

nasceram meus quatro rebentos.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 27/09/2007
Código do texto: T671044