EU TE ESCREVO COM PALAVRAS DO MEU CORAÇÃO.
Vejo todo tempo através do dimanar, que vem tentar fazer desaparecer o que está escrito no meu ementário, porque o pretérito já não traduz nada de extraordinário, nem se faz retornar com as histórias no meu diário, e eu, não mais terei o tempo para recordar fatos passados do fadário, se nem disponho de momento, para semear a minha razão do passado, onde a realidade inscreve em registros que ainda não foi rematado. E aqui, no meu silêncio limitado, eu ainda te faço escutar, o que os meus olhos chegam a sussurrar, na medida em que o mundo te vê passar.
E toda a minha esperança inefável, é uma certeza de que o tempo mesmo imutável, logo vai se fechar, e é claro que eu tento me desvelar, pois sei que isso é apenas uma descoberta pela pureza, e que o meu prólogo é a certeza, do meu alerta, que é contra todas as tuas observações que tenta me alcançar.
Eu penso aceitar toda responsabilidade, e suprimir a tua inação, e todas essas palavras que me vêm à superfície da imaginação, essa sublimidade me dirigindo e encetando a fazer acepção, do porque dessa explosão. Penso que me deixei seduzir só pra te escrever, e para recolher os meus pedaços a te fazer reluzir, e que neles vem aclarar todos os meus desejos a te pungir.
Desvio da primitiva direção, e procuro fazer em minudências toda essa repaginação, em cima de toda a pregação, que eu te confidencio em deferência, para que esta seja a primeira inovação, das nossas páginas de outrora, de uma senda singular de clareza, em que eu me orientei pela melhora, sem qualquer sombra de incerteza.
Eu penso acostar o firmamento, bem ao centro do teu sentimento, perante os teus olhos para te guiar, porque eu vivo te confiando o meu comunicar. Eu fantasio colocar a lua dentro do teu coração, pois é assim que os meus pensamentos vão ecoar, em todo o teu momento em oração, até eu te ver de novo a grafar, fazendo do ninho dentro da minha mente, a geração do novo tempo, todo em tua vibração, mas sempre e somente sob o teu limiar.