AS FLORES DA MINHA PRIMAVERA.
Eu sempre acreditei que um dia escreveria algumas linhas ou traços, como um reflexo de um sonho meu ainda não realizável, e não por alguns erros crassos, e eu sempre achei que havia algo mais para eu me encontrar, é inevitável, e Isso poderia ser realmente o meu eu provável. Eu todo tempo confiei que nós poderíamos ser dois seres de um só tipo, e de um só momento, e a ser um Édipo, pois é como querer fundamentar que nós fomos feitos para convir num só comprometimento.
Sempre haverá portas a serem trancadas pela nossa imaginação, como uma elegia que sopra em nossa mente a mais pura emoção, e que essa não venha nos reter pela preterição, pois nada muda no invariável. São como um talante inesgotável a querer dar um descanso as nossas lembranças, consoante há seguir o tempo em confiança, sem nunca se esquecer de quebrar as luzes em prisma, e esperar a resposta de uma fonte refletida em sofisma.
Vejo na aurora quando as arvores soltam as suas folhas em cores e rama, como uma trama, que chama a hora, e a sua escolha é o agora, sem um drama, mais feita só de intenção que as decora em flores de primavera. E a sua resposta logo vai se abrir, não por uma visão, mas pela compreensão, até ver a sua forma refletida pela percepção de uma espera.
Você tem de acreditar, que existem as luzes que impedem que te transforme em uma pedra angular, a testamentar aonde os rios despejam seu liquido em ondas prestes a transbordar, e ninguém saberá a denominação que virá se ajustar, até nas palavras que eu testificar, porque agora eu sei, como irá se destravar um novo encetar.
É certo que nenhum sentimento vai se antecipar a um novo destino insano, muito menos de uma tristeza que está longe do alcance humano. Tudo o que tem a ser feito, é deixa-lo chegar, com toda a sua memoria a se aprofundar, para então despertar por dentro, de tudo o que se quer conservar, pois essa é a melhor forma que eu tenho de me expressar.