CAMUFLADOS...
Amar é como se os lobos
escurecessem a noite
para se ofuscarem
entre as folhagens...
E, camuflados, inventam outras formas de amar.
É como se o vento no
vai e vem que inventa
tocasse a boca na
flauta do tempo...
E do contato nascesse maravilhosa música!
Amar é se dar bem no
respirar de outro ser;
ainda que louca for a boca.
Lá fora o vento tocando harpas de azaleias...
Aqui dentro os corpos entram no ritmo da música.
Amar, e se dar bem amando,
é sorver o doce que há
na doce ocasião de amar.
Depois, encostado no rosto dos muros...
Exibir um rosto feliz aos passantes dessa rua!