O JARDINEIRO E A FLÔR.

O ORVALHO DAS FLORES

SE TRANSFORMOU

NAS ÁGUAS DO RIO

QUE ME LEVOU

À UMA RARA FLÔR.

POR ALGUMAS VEZES

ME TORNEI O SEU VIGIA.

(COMO O JARDINEIRO DIANTE DA FLÔR.)

POIS TINHA COMO PRIMAZIA,

UMA UTOPIA.

O SEU BEIJO

É O DESEJO

QUE GUARDO DENTRO DO PEITO.

PRÁ SEMPRE

O BRILHO DO SEU OLHAR

SERÁ MEU NORTE,

MEU SUL.

COM TEMPO TUDO PASSARÁ.

MAS, COMO LEMBRANÇAS

DAS FLORES CAÍDAS

APENAS A ROSA-AZUL

DO JARDIM QUE SE CHAMAVA ESPERANÇA

FICARÁ.

ÀS VEZES PENSO

QUE O AMOR

É COMO UMA DOR

EM FORMA DE UMA ILUSÓRIA FLÔR.

A AUSÊNCIA DO SEU CORPO

CAUSA EM MIM

UMA GELEIRA

SEM FIM.

DOMINGOS SAVIO
Enviado por DOMINGOS SAVIO em 27/09/2007
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