Confissão

Dois olhos esbugalhados,

Frente a frente sentado,

Numa engolir de salivas.

Abre o coração.

São ecos, são sombras,

São devaneios complexos,

De amor e solidão.

Que aperta no peito,

E da direito da confissão.

Que esfria as mãos no embalar das palavras,

E todo ouvido, agora, os olhos cerrados.

Respiram ofegantes os corações.

Entra e navega de forma insurgente,

Libera a alma, o mistério profundo.

E em poucos segundo retoma a postura,

Agora confidentes irmãos e amigos.

São almas que se abraçam,

Num trocar de energia,

Que funde a matéria e a alma,

Com a tempestade, já calma.

Agora é sorrir.

Espero te ver

De manhã, a tarde e no anoitecer

E se não acontece

Meu coração entristece

Minha alma a jazer

Paulo Sergio Barbosa
Enviado por Paulo Sergio Barbosa em 26/07/2019
Código do texto: T6704837
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