NOVOS TEMPOS
Pensando, outrora, que amava e era amado,
Entreguei, sem ter receios ou cuidado,
O coração...
Pareceu-me, enfim, ser, do destino, uma ironia,
O sentimento que, ora me alegrava, ora afligia,
Uma ilusão...
Qual caminhasse por veredas sinuosas, tortas,
Sofri - e então, ao tal amor, fechei as portas.
Tive a melancolia por constante companheira,
Como se fora estar comigo a vida inteira,
Um algoz...
O manto negro da solidão a tudo cobria,
Não possuía nenhum brilho a minha poesia,
Nem voz...
Não me encantava o apreciar a paisagem,
Pois, tudo de belo, sumira qual miragem.
Meus versos buscavam um algo de beleza,
A exaltar o tanto que de bom a natureza
Nos oferece...
Falavam dos humanos dons, da amizade,
Entristecidos, eram arautos da saudade,
Qual prece
Que, elevando-se aos ouvidos do Divino,
Suplicasse a Sua interveniência no destino.
Mas, novos tempos, trouxeram à minh'alma aflita
Uma esperança de uma era mais doce e mais bonita,
Um oásis...
Sim, pareceu-me emergir das sombras de um deserto,
Quando, não mais que de repente, vi, de tão perto,
O que me fazes...
Em tua magia, o firmamento cinza de uma vida,
Tornaste em uma existência iluminada e colorida.
Tu és, a um tempo, o anjo, a poetisa, a musa e a mulher
Que me acompanha, cuida, ouve e ama, aonde quer
Que eu vá...
Tens a alma encantadora de uma feliz menina,
Que, na simplicidade dos grandes, me ensina
Que sempre há,
Em tudo o que nos cerca, um lado lindo e positivo,
Fazes feliz o teu amado, por todo ou sem motivo.
Obrigado, Angélica, pela honra da interação.
NOVOS TEMPOS
Na intensidade do versos
O amor é um universo que
Vem trazer a mais bela inspiração
Onde o poeta define tão bem
Tudo se transforma em nova vida
E a agonia de outrora, é agora
Mais que uma simples alegria
Passa ser a própria felicidade
Olhos voltados para a eternidade
Sela a beleza desta união.
(Angelica Gouvea)
Obrigado, mestre Jacó.
Da beleza que me cerca,
Alimento minha alma.
Apesar de mil ressalvas,
Digo que a vida presta.
(Jacó Filho)