Tudo ou nada
Tudo ou nada
Sim a névoa tomou conta,
Brilhou um tanto umedecida
Escondendo o som das matas,
Oro a reza do silêncio.
Observo ao longe o pássaro,
Seu ninho escondido.
Qual a certeza da noite,
A indefesa independência da lua.
Avisto a primeira estrela,
Ela desenha o caminho...
Sabendo a distância do infinito
Pisca... Liga-se ao meu clamor.
Entende meu grito rouco,
Indica-me um único fio,
Ao do nosso paraíso!
Marilu Fagundes