POR UMA DERRADEIRA BRISA
 
Eu te devoro

com meus olhos acesos,

meus desejos presos,

minhas ilusões perdidas.

teus olhos cegos

não me percebem,

mas eu os vejo,

lindos e insensíveis.

um dia, quem sabe,

minha esperança tola,

talvez socorra

meu coração desejoso,

e permita um leve sopro

de tua respiração profunda;

e que seja minha derradeira

brisa de amor
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 25/07/2019
Reeditado em 30/06/2020
Código do texto: T6703854
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