Debaixo da árvore
Naquele lindo lugar,
Debaixo da árvore, no luar.
Vi a sua pessoa
Mesmo estando na vida atoa.
Os lábios diziam alguma palavra
Como ouro, na lavra.
O olhar era fito
Ainda na era do mito.
Aproximando-se, com aperto de mão
Sacudiu por dentro o coração.
As palavras eram suaves e leves
Iguais a plumas de neves.
O balanço do corpo ardente
Virava nuvem no olhar poente.
Estremecia o batimento do coração
Cantada na mais linda canção.
Um balançar da cabeça, um oi
Sumindo na luz fria que se foi
Não mais vejo o rosto ardente
Que por um momento, me deixou contente.