Ficar
Talvez, depois de você, não haja outra
Tentando incompreensivelmente me entender
Se antecipando, prolongando meu querer
E, que se dizia, invariavelmente, louca!
É..., reconheço, foi bobeira
Às vezes, não há livre arbítrio
Fugimos do nosso princípio
E nos bate uma grande cegueira
Mas se me pintar outra, igual a você
Tentarei entendê-la, esquecendo o prazer
Vou ser fiel a tudo que prometi
E, vou querer ficar, nunca partir!