Mulher de Jardins
Boneca de pano, cor de todos,
mulher de dois amigos,
heroína de desastres,
afoita guerreira dos entraves.
Deusa! - teu colo
é o meu!
Mulher de jardins,
faz romance de flores;
mulher do mundo,
não faz acordo com homens.
E que seja agora!
Desfaz teu orgulho
e tenta me abraçar
como se apaixonasse
de novo.
Pelo pássaro ferido,
por um homem - de todo -
que sem você já viveu,
mas que agora,
só é ânsia de espera.
Faz a festa
para um dia você voltar
e me abraçar
- assim como se faz o ninho -.
Igual, bem igual,
ao romance das flores,
a uma história de amor
que sempre termina com nós dois.
Coisa simples. Resumo:
Um sem poder viver sem o outro!