Noites Sombrias

Nas noites sombrias um uivo longo

Que procura nas noites a lua

Brilhante e nua

Ao triste uivo eu não respondo

No ar uma tenebrosa indolência

Cai no chão a leve pluma

Apenas uma

A coruja pia na mais completa inocência

Reza a lenda toda a sua ferocidade

Dos dentes que amarelos rangem

Mas não restringem

As luzes brancas vindas da cidade

Dorme criança

Que cedo ou tarde noite sombria se evadi

E a historia chega ao fim

Então assim

Finalmente chega a hora da verdade.

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 19/07/2019
Código do texto: T6699458
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