Noites Sombrias
Nas noites sombrias um uivo longo
Que procura nas noites a lua
Brilhante e nua
Ao triste uivo eu não respondo
No ar uma tenebrosa indolência
Cai no chão a leve pluma
Apenas uma
A coruja pia na mais completa inocência
Reza a lenda toda a sua ferocidade
Dos dentes que amarelos rangem
Mas não restringem
As luzes brancas vindas da cidade
Dorme criança
Que cedo ou tarde noite sombria se evadi
E a historia chega ao fim
Então assim
Finalmente chega a hora da verdade.