Aprendiz do amor
O amar arde como fogo no peito,
Que consome o espírito lamentado,
Era machucado por ser um leigo,
Se era aprendiz do amor sensato.
Não conhecia ainda as artes do viver,
Foi descobrindo as formas de amar,
Não sabia o que seu peito iria sentir,
E que por uma ilusão, tudo podia mudar.
Disseram-lhe que seria outra vida,
Poder relacionar-se e amar alguém,
Mas não contaram que havia malícia,
E lhe mentiria ao afirmar que intervém.
Feliz manteve-se no primeiro momento,
Sentiu outrora, a tristeza daquele amar,
E perguntou-se se era recíproco mui lento,
Se a relação estava brava como o mar.
Sentiu no coração a dúvida e as dores,
A dura confusão dos sentimentos,
Que outrora deu-lhe mil amores,
Acompanhado de vis lamentos.
Viu aquele um amor passageiro,
Que amaram-se de forma errada,
Doía como chuva tocando os nervos,
Que preferiu ir embora aos passos.