A prata deambulava o contorno dos corpos e a pele do cetim.
Uma força, levemente obscura, pairava nos olhos como manadas de potros selvagens a cantar a utopia libidinal.
Ainda não sei dizer se o que mais crucificava era a fusão dos gemidos ou a tua boca rente à rosácea da loucura.
Segredos agora guardados na prata estampada do céu, e dos quais, os vizinhos não ousam mencionar .

 





 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 17/07/2019
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