E quando a alma acende, ele espreita
e mergulha nos labirintos do peito
a ouvir os chamados violentos
cravados ao fundo da própria carne


E quando a alma geme, ele se ajeita...
boca que na minha boca se deita,

mãos que nas minhas mãos se fundem
a falar do sangue imerso no mesmo sangue
 
E quando a alma ressoa - poesia toda -,
feminina, lanosa e febril,
[ hasteando o coração mais alto que a voz ],
é quando ele bebe do fulgor das asas
e nos canais da loucura se deleita .

 





 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 17/07/2019
Código do texto: T6697993
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.