Anunciaram a tua chegada como a colheita da vindima.
Mas já de.lírios te sentia, recendendo aromas à minha pele.
Houve pois a luz a acendrar a penumbra, a nudez da inocência,
um clarão a ruir o tempo.
A alma soou em lira quando à boca te levei por hálitos de morango e maçã !
Eras a canção, melro das manhãs a rasgar os silêncios da carne.
Era inútil resistir...
Do alto da tua masculinidade vertiginosa
a léguas já me prendias em leitos de linho .




 


O som da tua voz ainda ecoa no meu peito...
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 16/07/2019
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