DALILA

Quatorze e vinte e cinco

Faço tudo com afinco

Musse, pudim ou amor

Se o assunto é mulher

Eu meto minha colher

E não há gemidos de dor

Somente alguns suspiros

Se a língua fizer alguns giros

Invadindo o céu da boca

E o sol entrar pelos vitrais

É porque tá gostoso de mais

Uma coisa muito louca

A solidão me machuca

Pego a faca e corto a cuca

E tomo o meu caputino

Dalila por favor me espera

Vamos esperar a primavera

No momento que bater o sino!

Escrito as 14:36 hrs., de 16/07/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 16/07/2019
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