DALILA
Quatorze e vinte e cinco
Faço tudo com afinco
Musse, pudim ou amor
Se o assunto é mulher
Eu meto minha colher
E não há gemidos de dor
Somente alguns suspiros
Se a língua fizer alguns giros
Invadindo o céu da boca
E o sol entrar pelos vitrais
É porque tá gostoso de mais
Uma coisa muito louca
A solidão me machuca
Pego a faca e corto a cuca
E tomo o meu caputino
Dalila por favor me espera
Vamos esperar a primavera
No momento que bater o sino!
Escrito as 14:36 hrs., de 16/07/2019 por