CANÇÃO DE AMOR

Cantá-lo-ei meus versos em tons suaves

E convocarei no céu até as aves

Para convencer-te das rimas e melodias

Que todos os dias

Preparo para dedicar-te,

Com a plena convicção

De que tocarei teu coração

Tão sutilmente,

Como as notas afinadas

De um violão.

Alegrar-me-ia mesmo que a tua resposta

Fosse apenas teu sublime sorriso

Que unir-se-ia ao meu riso,

O que a mim, bastaria.

Pois, seria um alabastro,

Ornamentando o meu viver.

Esta poesia encher-se-ia de tua juventude

Ao versejar esta minha, solo atitude.

Querendo ecoar em ti

O meu brado de amor.

Oh! Pequenina ‘sereia’

O meu ‘mar’ tem ressaca na areia,

Buscando-te a todo instante.

Não se contenta nem apluma

E esvai-se em espuma

‘Chorando’ por ti.

Assim... Vou-me derretendo em pranto

Entoando o canto

Que o meu coração pede

E jamais se despede

Desse lindo encanto.

Choro sim!

Sou assim...

Estou enfim,

Amando.

E declamando-te incessantemente

Acabei dormente

Sem sentir a chuva

E a noite turva, que cai.

Sinto a alma lavada

Porque não foi desprezada

A esperança

Da aliança

Que o universo nos preparou.

Poetizar-te-ei

Como beleza rara

Que sara

E completa minha seara

Com a felicidade

Que dar-te-ei.

Sem palavra alguma

Vi em teus olhos, uma.

A mais esperada,

O que eu queria ouvir, enfim,

O teu sim.

Alegre como as paisagens no ecossistema,

Dedico-te este poema

Como as primícias

Vindas do meu coração.

Eis-me aqui.

Entregue e absolutamente teu

Pois nos teus braços

Farei morada

E darei passos

Entre abraços

E poesias.

Tu és o perfume da flor

Tu és meu amor

Tu és o meu bem maior

Tu és o meu ‘beija-flor’.

Meu canto será eterno.

Verão e inverno,

Banhar-te-ei de amor.

ÊNIO AZEVEDO

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 10/07/2019
Código do texto: T6692909
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