Encruzilhada
Eu fui ao seu portão...
Se vejo o seu rosto em cada vidraça,
E cada esquina, cruzo seus passos...
Se escuto sua voz a cada segundo,
Como se chegasse sorrateiramente em meu mundo;
Nada é culpa minha, mas da lua. Do amor!
É o beijo.
É o silêncio após;
É a boca macia.
É o sorriso final.
É o olho brilhando;
É a lua gritando no céu
Até ser ouvida...
É a beleza avassaladora que ela tem!
Ela me arrasta. Você também!
Seus olhos arrancam meu pouco juízo.
São portas de um paraíso.
Me perco e me acho em questão de segundos. Bastar deixar me emaranhar neste verde...
Você não sabe o quanto minha boca deseja a sua. Nem poderia!
O risco é meu. Eu corro!