Ao Amante

Amante, que numa volúpia inesperada,

Retirou de mim uma face corada,

Fazendo-me rir de um jeito tão bobinho...

Amante, a quem agora guardo carinho,

O que fizeste comigo?

O que tem nesses teus lábios, na tua bunda,

Na tua pegada ou no teu jeito meigo,

Que de pensamentos indecentes

Deixa a minha mente fecunda?

Ah! Amante! Amante meu!

Para quem agora escrevo esta poesia,

Quero dizer-te que te guardo em minha fantasia,

E que, de uma vez por todas,

Quero entregar-me, Oh amante!

E dizer-te que sou totalmente teu!

25.06.19