A ÍNDIA FOLGAZONA
As horas estão correndo
E eu aqui tecendo
Os fios de mais um poema
Exatamente dezoito e trinta
Nesse sábado que pinta
Nos trazendo um dilema
Porque tanto frio
Congelando as águas do rio
E o sorriso da mulata
Que agora para de sambar
E fica de mim zombar
Eu vou embora pra cascata
Queimar a ponta do pavio
Pra ver se me esquento do frio
Com a índia folgazona
Na taba que irei construir
Na natureza e no porvir
A índia não me abandona!
Escrito as 17:44 hrs., de06/07/2019 por