A ÍNDIA FOLGAZONA

As horas estão correndo

E eu aqui tecendo

Os fios de mais um poema

Exatamente dezoito e trinta

Nesse sábado que pinta

Nos trazendo um dilema

Porque tanto frio

Congelando as águas do rio

E o sorriso da mulata

Que agora para de sambar

E fica de mim zombar

Eu vou embora pra cascata

Queimar a ponta do pavio

Pra ver se me esquento do frio

Com a índia folgazona

Na taba que irei construir

Na natureza e no porvir

A índia não me abandona!

Escrito as 17:44 hrs., de06/07/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 06/07/2019
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