Carona
Te dei uma carona, e foi inevitável
Você me manipulando, com a raba espremida pelo banco
Não sabendo se, com o vidro fechado, era pra engolir ou expelir
Mas com a plena certeza que tinha que dar tudo pra mim
Se foi a privacidade no AUDI, eu não sei...
Acredito que seu ato foi, meticulosamente, premeditado
Imaginados não por uma lady qualquer, mas por uma fora da lei
Pena o celular, naquele momento, não ter nos filmado
O rei caçador, que racionaliza tudo, foi fisgado
Subestimou a artimanha da pureza de uma princesa
Que, com sua magia, transformou o leão em pato
Mas que ganhou você na cama, no banho e na mesa