“NÃO TE VÁS.”
Vejo como é que todas sombras se mudam,
No grande trajeto que ímpar o do astro rei
Paixão de que se louca; por quanto que lutam,
Quanto chora sei, pelo tanto que eu chorei.
E do Leste deixa os céus avermelhando,
Resulta infinito que está oposto
Quando meio dia, a prumo apontando;
Tudo mostra às sombras sendo o desgosto.
Apenas na musa a sombra permanece;
Reflete beleza, encanto predileto
No ser que amante, pobre se enlouquece
Sufoca dor, amor torna irrequieto.
Sombras, amarguras, e quanto desengano,
Loucuras que do amor, no entanto se faz
Na sombra dos desejos ainda se profano
Paixão que torna ensejos, os vê, não te vás!
Barrinha 01 de julho de 2019
LEIA OS MEUS POEMAS E SONETOS
http://Antonioisraelbruno.recantodasletras.com.br