Antonio de Albuquerque
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Viajando em recordações
Pela infinita graça do amor
Extasiado saí a te procurar
No céu das reminiscências
Na singela cabana aonde
Felizes moramos, ainda senti
Teu cheiro e carícias arraigadas
Que nunca saíram de mim,
Na varanda avistei a chuva
Molhando a roseira
No jardim perscrutei as flores,
Que nada revelaram
Indaguei à laranjeira em flor,
Em nada adiantou
Ainda no vergel, investiguei
A misteriosa rosa,
Respondeu que você se
Entrelaçara entre flores
Para se revelarem mais
Perfumadas e encantadoras
Nas acácias senti teu
Perfume, encanto e ternura
As borboletas azuis e
Colibris por ti se encantaram
Qual passarinhos buscando
Refúgio no jardim
Mas, os segredos e
Mistérios, não revelaram
Roguei, então, a natureza
E ela me elucidou
Em sublimes mistérios
Que ainda não desvendei
Mas, a roseira, inquerida,
Apontou o caminho
Onde moram estrelas e
Passarinhos encantadores
Lá, encontrei o Sol,
Tingindo de cores o infinito
Na sublime certeza de renascer
E eu de te amar
Nessa viagem te reconheci
Nos astros, muito além
Entre estrelas, colibris e
Borboletas azuis e amarelas
Nosso amor enleado
Entre misteriosas flores
E mantos de luz testemunhando
Nosso sonho de amor
Assim, na imensidão da luz,
Tive a certeza que sempre serás
Meu grande inolvidável amor,
Trazendo de volta a felicidade