Do Jardim d'Ele
Não se tem cem anos de solidão todos os dias
A mão que afaga deve ser a mesma que segura pro beijo
Vento soprando, na calmaria, pra dar velocidade ao veleiro
O poeta, perto daqui, só precisou escrever "Eu", sem profilaxias
Eu te diria que não há possibilidade impossível
Assim é com o amor, nos envolvendo e te penetrando
E você me vindo e abrindo esse sorriso largo, incrível
Sem qualquer vaidade, de cabelo solto..., um manto
Eu pedi que você me viesse do jardim d´Ele
Sabe como é..., há muitas coisas além do Jardim
Quem critica não consegue enxergar o quão há de verde
Nosso amor foi feito pra inicio, meio e sem-fim