Do Jardim d'Ele

Não se tem cem anos de solidão todos os dias

A mão que afaga deve ser a mesma que segura pro beijo

Vento soprando, na calmaria, pra dar velocidade ao veleiro

O poeta, perto daqui, só precisou escrever "Eu", sem profilaxias

Eu te diria que não há possibilidade impossível

Assim é com o amor, nos envolvendo e te penetrando

E você me vindo e abrindo esse sorriso largo, incrível

Sem qualquer vaidade, de cabelo solto..., um manto

Eu pedi que você me viesse do jardim d´Ele

Sabe como é..., há muitas coisas além do Jardim

Quem critica não consegue enxergar o quão há de verde

Nosso amor foi feito pra inicio, meio e sem-fim

Jão Hugojony
Enviado por Jão Hugojony em 30/06/2019
Reeditado em 23/11/2019
Código do texto: T6685008
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