Cinamomo

Tem sombras que fazem parte da nossa história

Que parecem que cresceram com os habiatantes da casa

Como não pensar nas cuias de chimarrão

Nas prosas,nas risadas

E não lembrar delas às árvores

Que nos aliviaram o calor

Não lembrar dos cabelos brancos do seu Inocêncio sentado num banco improvisado

Talvez pensando na vida,ou a espera dos filhos

Ou de algum neto ou visita

Ou lembrar do seu Elói na casa do meu irmão

Fazendo exercícios num galho forte do cinamomo,que não resistiu ao vendavel

Este último,mas que já serviu de esconderijo

Para os guris do mais novo ao mais velho

Que ficavam se macaqueando pequenos Tarzan

Como não chegar na dona maria e não procurar pelo banco velho de tábua na sombra

Pois se foi o cinamomo do solimar

Mas ficara eternizado nas fotos e memória

É dificil ter que sacrificar um amigo

Não sou vidente mas aposto

Que quando está hora chegar

Vai correr um pingo de lágrima no canto do olho do dono

Mas vai ser só um cisco ou argueiro

Normal né!

Paulo geovani
Enviado por Paulo geovani em 29/06/2019
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