Cinamomo
Tem sombras que fazem parte da nossa história
Que parecem que cresceram com os habiatantes da casa
Como não pensar nas cuias de chimarrão
Nas prosas,nas risadas
E não lembrar delas às árvores
Que nos aliviaram o calor
Não lembrar dos cabelos brancos do seu Inocêncio sentado num banco improvisado
Talvez pensando na vida,ou a espera dos filhos
Ou de algum neto ou visita
Ou lembrar do seu Elói na casa do meu irmão
Fazendo exercícios num galho forte do cinamomo,que não resistiu ao vendavel
Este último,mas que já serviu de esconderijo
Para os guris do mais novo ao mais velho
Que ficavam se macaqueando pequenos Tarzan
Como não chegar na dona maria e não procurar pelo banco velho de tábua na sombra
Pois se foi o cinamomo do solimar
Mas ficara eternizado nas fotos e memória
É dificil ter que sacrificar um amigo
Não sou vidente mas aposto
Que quando está hora chegar
Vai correr um pingo de lágrima no canto do olho do dono
Mas vai ser só um cisco ou argueiro
Normal né!