Bruno e Lara
"O que é felicidade?"
Eis uma questão antiga
tantas vezes respondida
e sem resposta, em verdade.
Muito embora indefinida
ela nunca usa disfarce:
se nos vem é face a face
facilmente é percebida.
Como ocorreu ao pé do altar:
num ansioso sorriso,
naquele gesto conciso
que se resumia no olhar.
Ou mesmo quando flagrada
numa lágrima incontida
que pouco a pouco fluída
com todos foi partilhada.
Ela estava na emoção
daquele sim que ecoou
quando o padre perguntou
se era para sempre ou não...
Desejo, pois, da memória
Inestimavel favor:
nunca apague a bela história
que este poema inspirou.
Se o pedido for demais,
oh, memória! sinceramente,
também ficarei contente
se deste fores capaz:
Lembra-me que o amor nos move,
que o vi pleno, e não rascunho,
naquele vinte de junho
de dois mil e dezenove.
"O que é felicidade?"
Eis uma questão antiga
tantas vezes respondida
e sem resposta, em verdade.
Muito embora indefinida
ela nunca usa disfarce:
se nos vem é face a face
facilmente é percebida.
Como ocorreu ao pé do altar:
num ansioso sorriso,
naquele gesto conciso
que se resumia no olhar.
Ou mesmo quando flagrada
numa lágrima incontida
que pouco a pouco fluída
com todos foi partilhada.
Ela estava na emoção
daquele sim que ecoou
quando o padre perguntou
se era para sempre ou não...
Desejo, pois, da memória
Inestimavel favor:
nunca apague a bela história
que este poema inspirou.
Se o pedido for demais,
oh, memória! sinceramente,
também ficarei contente
se deste fores capaz:
Lembra-me que o amor nos move,
que o vi pleno, e não rascunho,
naquele vinte de junho
de dois mil e dezenove.