Vamos falar de amor
Escrito em 25/6/2019
Vem do fundo do coração
Ou cai das estrelas
É tão íntimo mas tão exposto
É nosso dever e nossa salvação
Vai além da razão e volta para racionar
É só o que precisamos
Mas é tão difícil achar alguém
Que saiba compartilhar ou entendê-lo como se entende
Com ele as guerras acabam e as pessoas saem das ruas
A mudança vem de dentro
Podemos dar uma chance para nós e ele
A língua que devia ser universal
Não é compreendida entre os povos
É dita demodê
O amor é o som do solitário
O fervor que se sente à noite
O alongador de noites acordadas
A flor que floresce, queima e fenece
É a vergonha nos olhares
A espiada corajosa
Carne, sangue, lágrimas, vontade
Uma música velha, uma composição nova
Não tem formato
Às vezes rima
Compartilhar com quem precisa
Salvar o que já estava perdido
Ter tudo o que dizer sem uma palavra
Às vezes o amor duvida que consigamos
Se importar com mais precisa
É dando amor que as coisas mudam
Um coração apertado
Não tem o que perder
Morre-se mais quando não se ama
Ainda que o amor vai de frente à morte
Que ama é desbravador e forte
Não quer machucar