TERRA DESABITADA
Numa ocasião destas quando a terra
estiver desabitada por mim, quem sabe até,
vagas precipitem-se no teu coração.
Não haverão por certo rosas, cravos, camélias.
Vejam bem ! Cravos ! E nesta sombra
que te encontrarás, lembrarás teu amor.
O amanhecer, as manhãs ensolaradas,
as tardes e as noitinhas de estrelas,
não encontrarás mais este errante.
Te sentirás solitária e triste
e isto de nada te adiantará.
Rogo a ti que me ames agora...
Do Manuscrito: Meu Pensamento. Rosas e Orvalho.