TERRA DESABITADA

Numa ocasião destas quando a terra

estiver desabitada por mim, quem sabe até,

vagas precipitem-se no teu coração.

Não haverão por certo rosas, cravos, camélias.

Vejam bem ! Cravos ! E nesta sombra

que te encontrarás, lembrarás teu amor.

O amanhecer, as manhãs ensolaradas,

as tardes e as noitinhas de estrelas,

não encontrarás mais este errante.

Te sentirás solitária e triste

e isto de nada te adiantará.

Rogo a ti que me ames agora...

Do Manuscrito: Meu Pensamento. Rosas e Orvalho.

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 25/09/2007
Reeditado em 06/02/2009
Código do texto: T667706