PONTO E VÍRGULA

O meu eu adormecido

Aflorou, despercebido.

Trouxe à tona o que achava

Que havia esquecido.

De maneira dolorida

Machucou minhas feridas

E fez arder,

Esmagou meu coração.

Eu dizia tantos sins

Sempre querendo dizer nãos:

A solidão, escuridão,

a imensidão de vácuos meus.

Quero ponto

E não vírgula

Dar adeus a abertura

Que corrói o peito meu.

Andresa de Oliveira
Enviado por Andresa de Oliveira em 19/06/2019
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