A ÍNDIA DE TRANÇAS LONGAS

Por essa estrada sem fim

Comendo capim

E frutinhas do mato

Em busca do bem querer

Na fonte do prazer

A água benta do regato

Que também serve de espelho

Vejo o batom vermelho

Da índia de tranças longas

Também o negro dos olhos dela

Que é de todas a mais bela

A dançarina de milongas

Na tonga do meu outrora

Que surgiu dentro da hora

E se acampou cá na varanda

Coberta da folha verde

E que se embala na minha rede

E um sorriso meigo me manda!

Escrito as 14:22 hrs., de 15/06/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 15/06/2019
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