A ÍNDIA DE TRANÇAS LONGAS
Por essa estrada sem fim
Comendo capim
E frutinhas do mato
Em busca do bem querer
Na fonte do prazer
A água benta do regato
Que também serve de espelho
Vejo o batom vermelho
Da índia de tranças longas
Também o negro dos olhos dela
Que é de todas a mais bela
A dançarina de milongas
Na tonga do meu outrora
Que surgiu dentro da hora
E se acampou cá na varanda
Coberta da folha verde
E que se embala na minha rede
E um sorriso meigo me manda!
Escrito as 14:22 hrs., de 15/06/2019 por