CATHERINE
Há de guardar segredos esta alma infante
Que com perfume inebriante me trouxe aqui
Onde eu nunca tinha estado antes
E que vista é essa que não se vê dos andes
Mas se avista em ti.
Sito agora que sou um rio que corre
Sem olhar para trás louco pelo mar
Louco por amar
Louco apenas por despejar água fresca
Nos teus lábios de âmbar.
E refletir o teu olhar como espelho cristalino
Ante as obras do destino eu desaguei em ti
O que está por vim não sei enfim
Só sei que na maré alta
As águas voltam pra mim.