Deserto de solidão
Deserto da solidão
Vaga alma cansada
Solitário és teus passos
Lábios secos
Sedentos de teus beijos
O peso da caminhada
À tristeza é o enfado
Alegria que um dia viverá
À muito tempo passará
O amor que era seu
Longe agora estará
Seus braços cansados
Deseja um simples abraço
Ao coração solitário ainda cheio de amor
Sangra lágrimas de sua grande dor
Por um segundo fecha os olhos
Nesse deserto de solidão
Ouvi aquela voz tão desejada
Entre sussurros trazidos pelo vento
Ela confessa seu eterno amor
Quanto senti sua falta
E chora triste por viver
Perdida no mesmo deserto da solidão
Ricardo do Lago Matos