Do amor inevitável
Senti sua boca enveredando-me
E os sentidos aguçados latentes
Fez meu medo ir se esgotando
Em avalanche, fui garota saliente
Meus poros abertos exalaram
Forte desejo em hormônios
E os teus carinhos avançaram
Pelo frio do clima patagônio
Foi em êxtase, inevitável paixão
Que aquela chama me consumiu
Sem o consentimento da razão
E eu, peregrina desse mundo
Fiz do amor que eclodiu
Um viver mais que profundo!