Mundo cheio de silêncio
Ela falava
com o coração.
O corpo sorria
com a manhã florida.
Ela cabia em
lugares diversos.
Sua alma, suave
sequência de notas.
Ela era o início
avassalador de
um poema inundado
de querência.
A moça se preenchia
daquele amor que ainda
se via dentro dos olhos.
Quando ela amava, até
o seu mundo fazia
silêncio.
Luciana Bianchini