A morte do amor

É tão triste este medo

De tocar com palavras sinceras

De expressar os sentimentos

Vamos criando distâncias

Verdadeiros abismos

Que impedem os encontros

Que multiplicam solidão

Impedindo sorrisos

Emoções à flor da pele

Sufocando paixões

Denotando fracassos

Entricheirando espaços

Nos fazendo andar

Sempe armados

Sem sermos amados

Pois não há a permissão

Da conquista

Os brilhos nos olhos se fazem

Opacos

Os sorrisos sempre amarelados

A desconfiança e a solidão

Se fazem companheiras

Irmãs siamesas

Evitando a dor

Decretando pouco a pouco

Neste mundo tão louco

A inevitável morte do amor.

Carmitto
Enviado por Carmitto em 06/06/2019
Código do texto: T6666771
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.