MÃOS ENROSCADAS
Conto por conto...ou não conto?
Merece segredo. Trancafiado a sete chaves. Mistério!
Sorriso em esboço. Alegria contida. Gargalhada em som baixo!
Vê aquelas nuvens? Elas brincam em meus olhos também.
São retratos de um dia lindo. Um dia ao seu lado.
A alameda está florida e os pés correm juntos mais uma vez.
Aprendemos a enroscar as mãos, não só dá-las. Assim não se soltam!
O ar frio é felicidade em cubos de gelo. Peça um drink que eu te sirvo.
Sirvo apenas pra ti! Somos, simultaneamente os nosso números,
Tamanhos, nossos mundos. Órbita perfeita. Parabólicas invertidas.
Deixemos disso. É que o silêncio é um cara persistente. E portanto,
Há sempre mais que brilho atrás de um olhar.
No meu, há você!