Não é a saida !
Na beira do precipício
Prestes a se precipitar
João Alfredo sente medo
Exita em se jogar
Em segundos vem à mente
Suas brigas com a família,
a dor da perda da filha......
O fim está mais próximo
O vento frio cobre o seu ser
O suor gélido corre pelo corpo
Não quer mais viver...
Atira-se ao abismo João Alfredo
Da morte perdeu o medo
Vai terminar com seu viver...
Impacto seco e brusco
Nem deu tempo para susto
João Alfredo morreu.....
E assustado desperta em espírito
Vê seu corpo no chão estatelado
E agora João Alfredo do outro lado
Grita desesperado,quero morrer !!!
E aí começa o verdadeiro sufoco
Mesmo depois de morto o corpo
Vendo sempre a queda se repetir
João Alfredo continua a sofrer
Não tem como se omitir
-Covarde,assassino de si mesmo,
Escuta horríveis gritos e urros
De espiritos ainda escuros
--Mereceu,merece,merece sofrer !!!!
E depois de muito tempo
Uma eternidade de tortura
João Alfredo ouve outra criatura
Com voz mansa a lhe dizer :
João Alfredo querido filho
Vieste para cá enganado
Não suportaste de bom grado
A prova que era preciso ter
Mas agora que está arrependido
Vamos para outras paragens
Renovar sua fé e preparar viagem
Para de novo enfrentar e vencer !