O cactus e à rosa
O cactus e à rosa
Demasiada dificuldade daquele lugar
Terras áridas tão ressequida que faz chorar
Um deserto sem vida apenas um mar de areia
Não importa pra onde olhar
Apenas um cactus teimoso pequeno
Longe de ser formoso solitário
Leva à sua existência à sonhar
Diante de seus espinhos
Não conhece carinho
Nem sequer um coração dele quer se aproximar
Como amar alguém sem se machucar ?
Talvez mesmo abandonar sua razão pra te tocar
À vida tem seus mistérios e um compromisso de está em todo lugar
Ali próximo ao cactus naquela areia quente
À mais bela rosa do deserto se fez brotar
Tão linda singela com tanto perfume
Que embriagava só de respirar
Ela era tão perfeita tinha espinhos
Até seus machucados à ocultar
O cactus ali no chão fixado
Sonhava ir até ela
Quem dera poder voar
Em seu desespero os seus espinhos começou à arrancar
Abandonou suas próprias raízes pra perto da rosa tratou de rolar
O amor tem essas esquisiteces começa nos olhos
Deseja um simples toque mais tenha certeza de longe não dá pra ficar
Ele é à esperança que nos absorve nos dá à certeza
Que teremos forças pra vencer nossos limites
Superar espinhos e raízes pra perto do seu amor ficar
Assim vivi até hoje o cactus e à rosa
Naquele deserto onde habitava à solidão
Hoje dois seres dividem o amor no coração
Ricardo do Lago Matos