De joelhos a idolatro.
Louvo a Mãe que te gerou
Bendigo o leite que te fez crescer
Bendito seja o berço que te embalou
E a tua alma fez adormecer.
Sublime a canção que acalentou
A tua vida, o doce alvorecer
Adorada seja a Lua que inundou
De luz, a Terra, só para te ver …
Bem-vindos sejam todos que te amarem
Aos que em volta de ti ajoelharem
Numa paixão eloquente e louca
E se mais que eu, um dia, te desejarem
Te tragam júbilos e não pesares
Se façam dignos do beijo dessa boca.
És o pássaro que a floresta cria,
És a luz que a manhã descerra
Quero sempre ouvir sua voz macia
Esperando a noite que se encerra
Ouvir o suspirar da virgem
Sonhar com a primavera eterna.