DESPEDIDA

Rompeu-se o hálito da felicidade,

O véu rasgou-se endoidecido,

Silenciosamente magoou-se

Feito verme,sentiu -se pequenino.

Deitou-se as pernas hipotêmicas

E a graça acabou -se de repente.

Paira no coração a vergonha

Enquanto riem do ser inocente.

Ah,como dói o peso das palavras

Que sem gestos leves sacodem o meu ser.

Desde já sentirei saudades,

Mandarei lembranças,

Enviarei notícias do meu mundo de lá,

Sem desejar saber o que se passa

Por cá, com você.

Com precisão sairei sem ser notado,

Sem muitas palavras

Um simples adeus.

Marcilio Costa
Enviado por Marcilio Costa em 30/05/2019
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