Masmorra
Oi?
Pode?
Ok!
Dentro do carro a noite caia,
torre vaga em meio as alturas,
mau sabia ou pudera imaginar,
lá estava o gigante castelo.
oi? Podemos?
Sim, vamos!
Fumaça percorre a boca e percorre o lábio que percorre a torre alta e imponente;
Comecemos a escalar,
tamanhas perguntas, aleatórias e diretamente feitas a mim.
Pronto, seja bem vindo!
A caixa de ferro subia rumo às caixas de concreto que trancavam tamanha dor e sentimentos inexplorados.
Um leve olhar no teu e...
Oi?
Pode?
Sim podemos!
Queria eu poder parar o tempo ao deitar-se sobre teu corpo e olhar em teus, não para alguém, mas olho diretamente para ti,
reflito em tantas cosas e...
Que foi bebe?
Nada! Nada, eu nunca teria nada e tão pouco chegaria a lhe ter,
Somente sou aquele que faz o ordenado,
ama por tempo determinado,
amor duradouro por apenas uma hora,
ofereça mais e terá mais,
dizem que “O amor não tem preço”!
Eu tenho! Não tão caro, mas, limitado;
não lhe amo mais do que solicitado,
ordens são ordens!
Conte-me sobre ti, conte-me uma versão que eu talvez me sinta apaixonado e logo pela manhã quando partir não deixe teu cheiro, pois o café esta posto.
Deixe teus brincos! Estes darão bons presságios para que um dia possa amar algo que não se pague ou se compre,
que somente me ame por tempo indeterminado,
correndo risco de acabar a qualquer momento,
essa é a grassa de amar, porque amar não é monótono,
amar é se arriscar e se doar até onde pode ser doado.
Levei tudo o preço e todas as lembranças até mesmo as ruins,
porque o que pagara na noite, jamais é o que cobra justamente por outros,
escolhi ficar, exatamente o que precisei, cinco horas de amor!
Cinco horas de amor não são pagas com cento e setenta reais,
mas cinco horas de amor são pagas com tamanha entrega,
não de amor, mas, de historias.
Torna-se a minha historia atua história!
Perdoe-me pela falta de profissionalismo ao ser tão eu quanto me solicitara!