QUERO A TI
Quero a ti, como quero o chão que piso,
pra poder sobreviver.
Como as roupas que visto
por que sem elas não poderia viver.
Quero a ti, da forma que pensares,
quero que saibas também
que nunca vendi, a mim e nunca
venderia algo de mim por ti.
Quero a ti, onde não houver
mais estradas, estejas certa !
Lá estarei eu a abri-las,
se for só te achar.
Quero a ti, e tenho convicção
que não haverá outro semelhante
que te ofereça este redil de ansiedade,
estes caminhos a tua espera.
Do Manuscrito: Meu Pensamento. Rosas e Orvalho.